Em 2024, o ouro registou um desempenho notável nos mercados financeiros, alcançando uma valorização superior a 25% e marcando um dos seus melhores anos desde 2010. Este aumento significativo foi impulsionado por vários fatores, incluindo as tensões geopolíticas e as perspetivas de políticas monetárias mais acomodatícias por parte dos bancos centrais.
Para 2025, as previsões de alta mantêm-se. Espera-se que fatores como a desvalorização do dólar americano, associada à possibilidade de reduções nas taxas de juro, e a diminuição das yields de curto prazo continuem a sustentar o preço do metal precioso. Este cenário aponta para uma continuidade da procura por ouro como ativo de proteção e diversificação.
Fatores que Influenciam o Preço do Ouro
O preço do ouro é altamente influenciado por vários fatores económicos e geopolíticos. Entre os principais destacam-se:
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Juros da Dívida Pública nos EUA: Quando as taxas de juro diminuem, o ouro tende a valorizar-se, uma vez que os custos de oportunidade de deter o metal são reduzidos.
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Força do Dólar Americano: Um dólar mais fraco geralmente beneficia o ouro, pois este se torna mais acessível para investidores internacionais.
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Geopolítica: Situações de instabilidade global ou conflitos armados aumentam a procura pelo ouro como ativo refúgio, o que pode impulsionar o seu preço.
A Importância do Ouro nos Mercados Financeiros
O ouro desempenha um papel vital nos mercados financeiros devido à sua versatilidade e confiabilidade. Em primeiro lugar, é amplamente reconhecido como ativo refúgio, especialmente em tempos de instabilidade económica ou geopolítica. Além disso, funciona como uma eficaz reserva de valor, protegendo os investidores contra a inflação e a desvalorização cambial.
Outro aspeto fundamental é a sua baixa correlação com outros ativos financeiros, como ações e obrigações, o que o torna essencial para diversificar e reduzir o risco global das carteiras de investimento. A combinação de estabilidade, liquidez e capacidade de preservação de riqueza reforça a sua relevância nos mercados.
Aumento das Transações em Ouro Físico em Portugal
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as transações em ouro físico em Portugal dispararam para níveis comparáveis aos de 2012. Este fenómeno pode ser explicado, em parte, pela aversão ao risco que caracteriza uma grande parte dos investidores portugueses.
Apesar de ser uma escolha popular, a compra de ouro físico não é a única forma de ganhar exposição ao metal precioso. Opções como ETFs, ações de empresas de mineração de metais preciosos e derivados oferecem maior liquidez e flexibilidade. Contudo, os baixos níveis de literacia financeira no país podem justificar a preferência pelo ouro físico, dado o seu caráter mais tangível e direto.
Alternativas ao Ouro Físico
Para além da compra de barras ou moedas de ouro, os investidores podem optar por outros instrumentos financeiros, tais como:
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ETFs: Fundos cotados em bolsa que replicam o desempenho do preço do ouro.
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Ações de Mineração: Investimento em empresas que operam na extração de ouro e outros metais preciosos.
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Derivados: Contratos futuros ou opções baseados no preço do ouro.
Estas alternativas oferecem maior liquidez e facilitam a entrada e saída dos mercados, tornando-as atrativas para investidores mais experientes. No entanto, a escolha da melhor opção dependerá do perfil de risco, objetivos financeiros e conhecimento do mercado de cada investidor.
Henrique Tomé, Analista XTB
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