Ascensão da DeepSeek e o seu impacto nas gigantes tecnológicas
Nos últimos anos, a corrida pela liderança em Inteligência Artificial (IA) tem sido marcada pelo domínio das empresas ocidentais, como OpenAI, Google DeepMind e Meta, enquanto a China tentava acompanhar o ritmo com modelos como ERNIE (Baidu) e Tongyi Qianwen (Alibaba). No entanto, a ascensão do DeepSeek trouxe uma verdadeira disrupção no mercado, elevando ainda mais a competição entre os EUA e a China a um novo patamar.
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A DeepSeek destacou-se pela sua capacidade de inovação e eficiência, desafiando diretamente os modelos ocidentais mais avançados. Esta ferramenta de IA mostrou que a China não está apenas a acompanhar os desenvolvimentos em torno do setor, mas sim até poder superar em determinadas áreas, como otimização de modelos e escalabilidade para aplicações industriais. Além disso, a sua abordagem focada em código aberto e otimização de recursos computacionais tornou-o uma alternativa viável (pois é menos dispendiosa) para empresas globais, forçando gigantes como OpenAI e Google a acelerar ainda mais os seus mecanismos de IA.
EUA vs China na Corrida dos Large Language Models (LLMs)
A ascensão da DeepSeek vai para além da tecnologia em si, volta também a levantar questões acerca da corrida dos dois grandes blocos económicos e se a China tem (ou não) capacidades de ultrapassar os EUA como grande potência – neste caso, no setor tecnológico.
- EUA: Domínio em modelos avançados como GPT-4, Gemini e Claude, forte presença no mercado global e integração com infraestruturas de cloud computing (Microsoft, AWS, Google Cloud).
- China: Antes mais focada em aplicações práticas e integração com super apps, agora, com o DeepSeek, ganha força na inovação e eficiência, mostrando que pode rivalizar diretamente com as melhores tecnologias ocidentais.
Posto isto, podemos afirmar que a entrada do DeepSeek mudou a percepção dos investidores sobre a China em relação ao seu papel em IA. Isto também lançou a pergunta sobre a quantidade necessária de GPUs para proceder ao avanço da IA, deixando algumas empresas reticentes sobre a quantidade de investimento em hardware para os próximos tempos, tendo tido impacto indirecto na NVIDIA.
No entanto, ainda se prendem vários desafios para o motor de IA chinês, sobretudo quando é utilizado para obter informações sobre o próprio país ou pesquisar temas relacionados com a China, como por exemplo, as respostas dadas pelo motor de IA sobre questões de Taiwan que estão adulteradas, bem como outras que estejam relacionadas com a China.
Ainda assim, o seu papel determinante acaba por ser em “reasoning” - em inteligência artificial refere-se à capacidade dos modelos de processar informações de forma lógica e coerente, resolvendo problemas matemáticos, inferindo conclusões e estruturando respostas de maneira racional. Além disso, para programação é também visto como uma alternativa (embora não seja a melhor), devido ao facto de ser muito mais barato do que o ChatGPT, por exemplo.
Concorrência dentro do mercado chinês
O gigante tecnológico chinês Baidu acaba de lançar dois modelos de IA multimodais a preços bastante competitivos — o ERNIE 4.5, uma atualização significativa do seu modelo fundamental, e um novo modelo com capacidade de pensamento profundo chamado Ernie X1.
O ERNIE 4.5 destaca-se pelas suas competências linguísticas aprimoradas, raciocínio lógico e capacidades de programação. A Baidu afirma que o ERNIE 4.5 supera o GPT-4o em vários testes, custando apenas 1% do seu preço. O ERNIE X1 rivaliza com o DeepSeek R1, mas a metade do custo, destacando-se em cálculos complexos e compreensão de documentos graças ao seu raciocínio passo a passo.
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