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O risco de a UE ficar sem gás russo permanece real
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EUA deverão passar a fornecer mais gás natural à União Europeia (UE)
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Cheniere Energy - será a primeira empresa exportadora de GNL dos EUA
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Cheniere é uma reserva pura de gás natural, não envolvida na produção de petróleo
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appA invasão russa na Ucrânia resultou na tomada de inúmeras sanções internacionais à economia russa. Embora a maior fonte de rendimento da Rússia - as exportações de produtos energéticos - tenha sido até agora poupada, parece que os países ocidentais se preparam para mudar a estratégia em torno do consumo de produtos energéticos russos.
Recentemente, o presidente russo Putin disse que o fornecimento de gás natural russo teria de ser pago em rublos (RUB), sendo que esta medida poderia vir a cortar por completo as relações entre Rússia, dado que existem alguns países europeus que não concordam com esta decisão.
Por outro lado, esta situação poderá vir a beneficiar as empresas norte-americanas de GNL, nomeadamente a Cheniere Energy.
A proibição do gás russo poderá beneficiar as empresas americanas
Dado que existem alguns países europeus que não apoiam a decisão de pagar o gás natural proveniente da Rússia em rublos, a Europa poderá cortar por completo o fornecimento desta matéria-prima. Sendo que, este cenário poderia ser interpretado como uma oportunidade para as empresas de gás natural inseridas nos EUA, uma vez que os EUA poderão ser uma alternativa.
Entretanto, começaram a surgir rumores de que os Estados Unidos anunciarão um aumento do fornecimento de GNL para a Europa ainda esta semana.
Contudo, coloca-se a questão se os EUA têm capacidade suficiente para fornecer gás natural necessário à União Europeia.
Os EUA são os maiores produtores de gás natural do mundo, com uma produção superior a 40% da produção russa, segundo os dados de 2020. Por outro lado, o consumo russo corresponde a cerca de 50% da produção interna, enquanto que o consumo dos EUA corresponde a cerca de 90% da produção interna. O que significa que os Estados Unidos não têm capacidade de produção suficiente para substituir totalmente o gás natural proveniente da Rússia para os EUA.
Além disso, o gás norte-americano não pode ser exportado para a Europa através de gasodutos e é necessário que seja exportado por via marítima.
Esta alternativa acaba por ter, pelo menos, 2 limitações - começando pela disponibilidade da frota de GNL e pelas questões em torno das infra-estruturas que são necessárias.
Cheniere Energy - primeira empresa exportadora de GNL dos EUA
A Cheniere Energy (LNG.US) é uma das empresas mais conhecidas de gás natural dos EUA. Em 2016, a Cheniere tornou-se a primeira empresa norte-americana a exportar gás natural liquefeito (GNL) para mercados estrangeiros. Ao contrário das gigantes ExxonMobil ou Chevron, a Cheniere não está envolvida na produção de petróleo.
Desta forma, muitos investidores poderão começar a olhar para as ações da empresa como uma alternativa a terem alguma exposição ao setor energético, nomeadamente ao mercado do gás natural. A empresa aumentou consideravelmente as suas exportações de GNL em 2021, com o número de cargas a aumentar de 391 para 561 (+45%) e o volume de carga exportada passou de 1.381 para 2.018 TBtu (+46%). Graças ao aumento dos preços do gás natural, as receitas subiram cerca de 70%, para 15,86 mil milhões de dólares.
Comparado o gráfico da Cheniere Energy (LNG.US) com o gráfico do gás natural americano (NATGAS, linha azul), podemos ver que têm estado correlacionados desde o período da pandemia.
Na realidade, as ações da Cheniere valorizaram muito mais que o gás natural. A Cheniere Energy já subiu mais de 400% desde que atingiu mínimos na altura da pandemia, enquanto que o gás natural americano valorizou "apenas" 250% . Fonte: xStation5
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