Dados de Falências empresas
Depois de termos registado um ano excelente em termos de crescimento. Lembrando que o país cresceu em termos nominais 6.72% em 2022 e o desemprego ficou pelos 6,5%. Este último dado já contou com aumentos nos últimos meses passando de 5.8 para 6.5%. Agora temos informação acerca de falência das empresas. Como era de esperar temos valores muito interessantes, mas que também já eram previsíveis face ao contexto mencionado. Agora o foco é perceber as falências de empresas nestes últimos 5 anos e como isso pode impactar na conjetura económica futura. Segundo os dados do INE:
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Em 2022, registaram-se 1 598 falências/insolvências de sociedades decretadas pelos tribunais judiciais de 1.ª instância, uma redução de 62,4% face a 2015. Considerando a informação trimestral, o número de falências mais baixo (365) foi registado no 3.º trimestre de 2022. Entre 2015 e 2022, o número médio de falências decretadas por trimestre desceu de 1 061 para 400. Os setores do Comércio e Indústria e energia concentraram 44,3% do total de falências decretadas em 2022, enquanto os setores das Atividades financeiras, Informação e comunicação e Agricultura e pescas não chegavam, em conjunto, a 6%.
Cerca de 50% das sociedades com falências decretadas no período 2015 a 2022, tinham idades compreendidas entre os 6 e os 19 anos, tendo esta proporção diminuído ao longo do período.
Entre 2015 e 2022, registou-se um aumento do peso das sociedades com falência decretada com idade até 5 anos. O peso das empresas com mais de 20 anos manteve-se estável ao longo desta série
Depois destes dados percebemos que Portugal enfrentou um bom período de desenvolvimento económico.Os setores que mais cresceram ou que menos cairam foram: Atividades financeiras, Informação e comunicação e Agricultura e pescas. Olhando para os dados macroeconómicos, tanto o PIB, como o desemprego, a falência de empresas apresentam boas métricas nestes últimos 2 anos. Contudo, não devemos descartar a conjetura macroeconómica global como também algumas métricas nacionais preocupantes. Os níveis de divida pública e privada, a inflação elevada, o aumento das taxas de juro por parte do BCE, as quedas no sentimento do consumidor, a redução da atividade industrial, o agravamento da balança comercial, a redução do rendimento disponível das famílias e os aumentos recentes do desemprego, tudo isto são sinais que o nosso ciclo económico pode estar numa fase de viragem. Além disso, Portugal é dos poucos países em que o preço das casas continua a aumentar, levando-me a crer que possamos estar numa bolha especulativa imobiliária.
A Mota-Engil (EGL.PT) atingiu o nosso TP2, nesta altura a empresa já subiu mais de 75% desde o início do ano. A força do preço é impressionante e se a resistência dos 2.10€ for quebrada em alta pode haver novo movimento ascendente, contudo indicadores como RSI dão nota que a empresa está em overbuy, o que pode levar a correções maiores até ao suporte dos 1.74€. Fonte:xStation5
Autor: Vítor Madeira
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