Os futuros do petróleo bruto Brent (OIL) estão a aproximar-se dos $81 por barril, perdendo mais 1,5% hoje. As razões para isso são principalmente a maior probabilidade de um cessar-fogo bem sucedido entre Israel e o Hamas (anunciado por Netanyahu hoje), e a procura limitada. Apesar de termos assistido a uma escalada entre Israel e os Houthi do Iémen nos últimos dias, esta não trouxe uma recuperação significativa do petróleo. Um fator de risco continua a ser a economia chinesa, cuja crescimento está a defraudar as expectativas. Os preços mais baixos do petróleo também estão a apoiar o sentimento do mercado de ações.
- Além disso, o corte da taxa do PBoC de ontem tornou-se uma “prova” para o mercado de que a desaceleração também é percebida pela administração do país, que tentará estimular a procura.
- A procura de gasolina nos E.U. caiu em média 615.000 barris na semana que terminou a 12 de julho
- Até agora, a procura por combustível não é muito forte, embora os stocks nos EUA sejam relativamente baixos; eles têm caído nas últimas 3 semanas.
- Além disso, a potencial vitória eleitoral de Trump pode aumentar a produção de petróleo.
- De acordo com o Goldman Sachs, as cotações do petróleo não reflectem praticamente nenhum prémio geopolítico.
- A Rystad Energy espera que a fraqueza da economia chinesa, a perspetiva de cortes nas taxas de juro nos EUA e um declínio no risco de um conflito militar mais amplo no Médio Oriente exerçam mais pressão sobre o petróleo
- No entanto, a procura de petróleo durante todo o ano parece ainda robusta; as previsões do UBS estimam um défice de cerca de 200 000 barris/dia este ano
- A TD Securities vê algum potencial de subida; o posicionamento global do mercado petrolífero sugere uma crença ainda forte em possíveis aumentos de preços a partir dos níveis actuais
- Os incêndios em Alberta (Canadá) representam um certo risco para a oferta de petróleo, onde, segundo o Goldman, se registam cerca de 400 000 barris de produção/dia.
PETRÓLEO (intervalo H1)
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Fonte: xStation5
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