A semana que passou ficou marcada pela publicação dos resultados da inflação nos EUA medida através do índice de preços ao consumidor (IPC), que embora tenha saído acima das expectativas dos economistas, voltou a confirmar a tendência de baixa da inflação nos EUA.
No entanto, ao longo da semana também houve vários comentários de membros da FOMC que acabaram por dar sinais de que as taxas de juro deverão continuar a baixar, mas a um ritmo mais lento do que o esperado há 1 mês.
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Em termos de mercados, acabámos por ter uma semana mais calma, ainda que os índices norte-americanos tenham estado novamente a recuperar e permanecem perto dos seus máximos históricos.
Para a próxima semana, será a vez da economia europeia estar em destaque, com a decisão das taxas de juro a ser anunciada no dia 17 de Outubro (quinta-feira) por parte do BCE. As expectativas apontam para mais uma redução dos juros de 25 pts, uma vez que a inflação na Zona euro continua a abrandar, ao mesmo tempo que os principais blocos europeus dão sinais pessimistas sobre o crescimento económico. Não obstante, a conferência de imprensa de Lagarde, deverá estar no centro das atenções, uma vez que se espera que a presidente do BCE comente a decisão do banco e também a situação atual da economia, bem como as perspetivas sobre os juros.
Também na quinta-feira, serão conhecidos novos dados sobre as vendas a retalho nos EUA, bem como os pedidos semanais de subsídio de desemprego (que têm vindo a subir desde as últimas 2 semanas). No caso das vendas a retalho, os dados serão importantes para se entender o lado do consumidor, numa perspetiva de eventuais mudanças nos padrões de consumo.
Apesar destes serem os principais eventos, ao longo da semana ainda serão publicados dados importantes. Tais como, os resultados da inflação na China, logo na madrugada de Domingo (dia 13 de Outubro), bem como vários dados sobre a inflação no Canadá (15 de Outubro, terça-feira), Nova Zelândia (15 de Outubro, terça-feira) e Reino Unido (16 de Outubro, terça-feira).
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