Depois de uma segunda-feira de fortes subidas, as ações europeias começaram a corrigir na terça-feira, chegando o DAX por volta dos 12.617. O receio de uma recessão mais profunda do que a esperada para a zona euro interrompeu o otimismo do início da semana, com os investidores a temerem uma segunda onda de contágios por covid.
A Califórnia registou pelo menos 10.201 novos casos de COVID-19 ontem. O número total de casos ultrapassa os 283 000. A cidade de Los Angeles registou 4.000 novos casos, o maior aumento diário. As autoridades de saúde dizem que jovens representam metade dos novos casos. Já o Texas reportou mais de 10.000 novos casos em apenas um dia.
Hoje, a China abriu um novo escritório da agência de segurança nacional, agência essa que está na origem dos protestos em Hong Kong. A lei polémica acusada de servir de pretexto da China para a sua ingerência na autonomia da região, entrou em vigor no início deste mês.
A aplicação da nova lei chinesa levou o governo da região a ordenar que se removesse todos os livros que “pudessem violar as leis de segurança”. As bibliotecas seguiram o mesmo exemplo. Entre os livros removidos estão um livro de Joshua Wong, um dos ativistas mais famosos, e Tanya Chan, uma conhecida deputada pró-democracia. As medidas estão a gerar uma nova onda de protestos pró-liberdade e pró-democracia, dinamizados muitas vezes pelos jovens, apesar da repressão das autoridades.
O primeiro-ministro britânico, Johnson, diz que o Reino Unido está pronto para deixar a UE sem um acordo comercial. As negociações pós-brexit continuam difíceis, com pequenas cedências e avanços. O libra esterlina aprecia hoje face à maioria dos seu pares.
De acordo com o relatório da API de ontem, os stocks de petróleo bruto dos EUA aumentaram 2 milhões de barris, quando os analistas esperavam um declínio de 3,7 milhões. Ainda assim, o preço no barril não reagiu.