As ações do mais antigo banco em atividade no mundo, o italiano Monte dei Paschi di Siena (BMPS.IT), estão a ganhar cerca de 4%, depois de o Tesouro italiano ter anunciado a sua intenção de vender cerca de 64% das ações do banco. No entanto, existe uma condição: esta opção só é considerada se for financeiramente vantajosa e se um novo investidor significativo gerir o banco em conformidade com o interesse nacional italiano.
Recorde-se que os compromissos assumidos com a União Europeia aquando do resgate do banco em 2017 vinculam a Itália a uma eventual revenda do Monte dei Paschi di Siena. O Governo pretende que o Banco seja adquirido por um dos actuais conglomerados bancários italianos, como o UniCredit (UCG.IT) ou o Banco BPM SpA (BAMI.IT). Até à data, porém, estas instituições negam qualquer interesse numa eventual aquisição do BMPS. A Primeira-Ministra Giorgia Meloni afirmou repetidamente que a privatização do BMPS deveria favorecer a criação de vários grandes grupos bancários no país.
Apesar do facto de as ações do banco já estarem a ser negociadas numa tendência de baixa há muitos anos, os auxílios estatais e os planos preventivos implementados parecem estar a apoiar a operacionalidade comercial do Monte dei Paschi di Siena (BMPS.IT). O desempenho está a melhorar, o que pode tornar a entidade mais atrativa para futuras oportunidades de fusões e aquisições. Os últimos resultados trimestrais serão apresentados amanhã. Fonte: Bloomberg
Gráfico Heikin Ashi das ações do Monte dei Paschi di Siena (BMPS.IT). Fonte: xStation 5