A BlackRock (BLK.US) divulgou seus resultados do 1º trimestre de 2025, que ficaram ligeiramente abaixo das expectativas. Esses resultados ainda não incluem o pânico nos mercados que surgiu após o “Dia da Libertação” anunciado por Trump, mas já refletem o aumento da incerteza entre investidores, resultando em fluxos líquidos abaixo do esperado. Apesar disso, o fundo estabeleceu um novo recorde de ativos sob gestão, alcançando US$ 11,58 trilhões ao final do 1T25, um aumento de 11% em relação ao ano anterior.
A negociação no pré-mercado indica uma abertura levemente positiva (cerca de 0,7% acima do fechamento de ontem), embora isso se deva menos à recepção positiva dos resultados e mais ao fato de que parte da fraqueza já foi precificada, após as fortes quedas da semana passada.
A BlackRock apresentou resultados abaixo do esperado em praticamente todos os principais indicadores financeiros. Embora a receita da empresa tenha sido de US$ 5,28 bilhões — próxima da estimativa de US$ 5,3 bilhões — os fluxos líquidos somaram US$ 84,17 bilhões, quase US$ 12 bilhões a menos que o consenso de mercado. Os resgates líquidos institucionais, no valor de US$ 37,18 bilhões, indicam uma leve deterioração no sentimento entre os clientes profissionais.
Houve uma forte queda nas receitas com taxas de performance, embora, dado o desempenho fraco do mercado dos EUA desde o início do ano e o pior trimestre em muito tempo, isso não seja uma grande surpresa.
A margem operacional da empresa ficou em 32,2%, quase 4 pontos percentuais abaixo da expectativa do consenso.
Por outro lado, um aspecto positivo dos resultados foi o lucro por ação (LPA) ajustado, que ficou em US$ 11,30 — mais de US$ 1 acima da estimativa de consenso.
RESULTADOS FINANCEIROS 1T25:
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Ativos sob gestão (AUM): US$ 11,58 trilhões, +11% a/a, estimativa: US$ 11,62 trilhões
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Lucro por ação (EPS) ajustado: US$ 11,30 vs. US$ 9,81 a/a, estimativa: US$ 10,11
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Fluxos líquidos: US$ 84,17 bilhões, +47% a/a, estimativa: US$ 96,02 bilhões
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Fluxos líquidos de longo prazo: US$ 83,35 bilhões, estimativa: US$ 105,15 bilhões
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Resgates líquidos institucionais: US$ 37,18 bilhões
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Entradas líquidas no varejo: US$ 13,12 bilhões
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Entradas líquidas em ações: US$ 19,31 bilhões, estimativa: US$ 35,41 bilhões
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Entradas líquidas em renda fixa: US$ 37,74 bilhões
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Receita: US$ 5,28 bilhões, estimativa: US$ 5,3 bilhões
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Taxas de performance: US$ 60 milhões, -71% a/a, estimativa: US$ 126,9 milhões
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Receita com taxas base e empréstimo de títulos: US$ 4,40 bilhões, +16% a/a, estimativa: US$ 4,36 bilhões
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Receita de serviços de tecnologia: US$ 436 milhões, +16% a/a, estimativa: US$ 439,4 milhões
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Margem operacional: 32,2%, estimativa: 36%
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Margem operacional ajustada: 43,2%, estimativa: 42,6%
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Despesas totais: US$ 3,58 bilhões, +18% a/a, estimativa: US$ 3,4 bilhões
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